quinta-feira, 31 de julho de 2008

Aves

João-de-barro (Furnarius rufus - 22 cm)


Besourinho-de-bico-vermelho (Chlorostilbon aureoventris - 7 cm)

Maçarico-de-cara-pelada (Phimosus infuscatus - 40 cm)


Anu-preto (Crotophaga ani - 34 cm)

O João-de-barro parece orgulhoso de sua construção. O Beija-flor se deixou fotografar sem se incomodar; fiz tantas fotos dele que foi difícil escolher apenas uma delas. As fotos dos pássaros pretos geralmente ficam ruins. Talvez porque o preto absorva a luz e , em geral, os pássaros ficam sem detalhes. Mas, nas fotos do Anu e do Maçarico, acho que acertei. (Ana)

terça-feira, 29 de julho de 2008

Mais Fotos de Sábado





Como não parou de chover desde domingo, o jeito foi postar mais algumas fotos que fiz no sábado de tarde (vejam que continuo tentando diversificar os temas das fotos). (Sílvio)

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Fim de Tarde





Meu horário predileto para passear-fotografar é ao amanhecer, mas eu estou tentando diversificar os assuntos de minhas fotos: quero aprender a fotografar de tudo. Então, no sábado de tarde, fui com a Ana até a Usina do Gasômetro e depois caminhamos até o cais, no centro. Fiz muitas fotos, inclusive de pessoas -- este é o tipo que acho mais difícil --, mas as melhores foram as que fiz do entardecer.
Na primeira foto, o prédio da usina aparece refletido na água: gostei das cores. As outras três foram feitas no cais do porto e, numa delas, aparece a Ana fotografando. Aliás, uma das coisas que já percebi com relação a fotografar pessoas é que não podemos deixar que elas nos vejam, do contrário a foto perde toda a naturalidade. (Sílvio)

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Mais Pássaros -- Conforme Prometido

Gavião-carijó (Buteo magnirostris - 38 cm)


Sanhaçu-cinzento (Thraupis sayaca - 15 cm)


Sabiá-laranjeira (Turdus rufriventris - 25 cm)


Maria-faceira (Syrigma sibilatrix - 50 cm)


Alegrinho (Serpophaga subcristata - 11 cm)

No domingo passado, enquanto o Sílvio "descansava" fotografando uma vespa construtura de casas de papel, cujas fotos gostei muito, eu perseguia (e incomodava) um gavião que teimava em mudar de árvore cada vez que eu me aproximava. Nessa perseguição, vi uma goiabeira com um único fruto maduro, bastante disputado por sanhaçus e sabiás. Fiquei esperando e, finalmente!, consegui uma boa foto de sanhaçu e, de lambuja, outra de sabiá, esta não ficou muito boa, mas gostei da situação. Pensei: Que sorte, mal o dia começou e três fotos de pássaros. Já estava me dando por satisfeita quando vi uma garça diferente que eu ainda não conhecia, a Maria-faceira, linda, colorida e arisca. Fiz algumas fotos de longe e quando consegui chegar mais perto ela voou. Fui atrás e não achei mais a garça, mas achei um passarinho minúsculo e delicado, o Alegrinho, que permitiu que eu o fotografasse também. Puxa, que dia! (Ana)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Casas de Papel





No domingo eu estava novamente no Jardim Botânico e, enquanto a Ana perseguia um gavião que teimava em pousar apenas em galhos muito altos das árvores, me sentei para descansar um pouco e aproveitar o delicioso ar da manhã. Eu estava num daqueles troncos de árvores que servem de bancos no anfiteatro quando uma vespa pousou em outro deles. A princípio tive preguiça de pegar a câmera, que nem estava com a lente certa para fotos macro, mas vi que a vespa não levantava vôo e fiquei curioso. Bem, se ela até agora não voou... -- pensei --. Montei a máquina fotográfica e fui ver o que ela fazia. Valeu a pena! Ela estava arrancando lascas de madeira para fazer sua casa de papel, trabalho que eu nunca tinha visto. A verdade é que eu só comecei a olhar para essas coisas com mais atenção depois que comecei a fotografá-las.

A vespa arranca lascas de madeira com suas poderosas mandíbulas, as mastiga misturando-as com sua saliva e forma uma espécie de papel. As casas construídas com esse material são extremamente resistentes. Li em algum lugar que, embora algumas dessas casas de vespas não tenham mais que uns cem gramas, podem suportar até quase três quilogramas pendurados nelas!

Por fim, a vespa juntou um montão de madeira e saiu voando. É claro que, como humano limitado, eu não consegui segui-la. Queria ter conseguido, para poder ver a segunda parte do trabalho. Talvez noutro dia eu tenha mais sorte. (Sílvio)

quinta-feira, 10 de julho de 2008

A Pedido





Um colega do trabalho reclamou que o blog estava muito pobre de pássaros, que só tinha insetos e aranhas. Então aqui estão mais alguns pássaros (e pretendo postar mais alguns em seguida).
O nome científico da rolinha-roxa (terceira foto) é Columbina talpacoti. Como a cabeça é cinza-azulada, trata-se de um macho, pois a fêmea é parda inclusive na cabeça. A foto foi feita na orla do Guaíba, bem perto da Usina do Gasômetro. O lugar é lindo, mas é uma pena que se encontre tanto lixo jogado por ali.
O bem-te-vi deu um verdadeiro show de caça a insetos enquanto eu o observava, mas não consegui nenhuma foto boa dos momentos de captura. Vou continuar tentando.
O João-de-barro estava atrás de formigas minúsculas que estavam por todo o escorregador. A foto foi tirada em uma das pracinhas do Parque Marinha do Brasil e é uma das minhas fotografias favoritas. (Ana)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Fim de Semana Glorioso





O problema com fins de semana como o último é a quantidade de fotos legais que a gente faz. Como decidir o que postar? É quase impossível.
O tico-tico tomando um solzinho, por exemplo, é uma simpatia. Gosto de tudo nesse passarinho, desde seu canto simples e claro, até sua plumagem discreta e de bom gosto (com as riscas pretas no topete, a "manta" cor de ferrugem em torno do pescoço e as alvas pluminhas na garganta). E ainda há gente que olha para ele e diz que é igual a um pardal!
A cambacica, por outro lado, é uma agitadinha. Fotografá-la nesta posição, ela parece ter confundido horizontal e vertical, foi uma grande sorte. É muito comum fazer a foto e, na hora de conferir para ver como ficou, ter uma bela foto... apenas da planta onde ela estava.
Fotos de aranhas, então, tenho muito mais do que poderia publicar neste blog. Falando nisso, vocês se lembram da minha dúvida sobre se era ou não uma aranha amarela na segunda foto da postagem do dia 26/06/2008? A dúvida não existe mais. A Ana e eu voltamos ao mesmo local no Jardim Botânico, examinamos as mesmas florezinhas (de diâmetro 1,5cm, no máximo) e encontramos a aranha lanchando uma espécie de abelhinha muito pequena. Ah, para aqueles que estão pensando "mas esta aranha não é amarela", eu tenho uma informação: essas aranhas de flor podem mudar de cor do branco ao amarelo! Elas ficam invisíveis, emboscadas na flor, imóveis com as suas patas dianteiras abertas a espera da vítima, que é abraçada e mordida quando vem colher o pólen (na foto em questão, é possível até ver as bolsas de pólen nas patas trazeiras da abelhinha).
Já a técnica da aranha da quarta foto é bem diferente. Ela apenas salta sobre a presa, que às vezes está em pleno vôo!, numa velocidade espantosa. Para isso precisa ter boa visão, proporcionada por aqueles grandes e belos olhos principais que me encararam quando desrespeitei sua privacidade na hora da refeição.
Mas, se eu fosse uma aranha, acho que gostaria de ser do tipo da que aparece na última foto. Ela dobra uma folha de árvore, fazendo uma bela casinha. Na frente desta, tece sua teia. Daí, entra em casa e fica esperando o "toque da campainha" (uma vibração na teia que vai até dentro de casa): a comida chegou! E tudo isso protegida das intempéries, dos predadores e dos olhares curiosos (ou quase isso). (Sílvio)