quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O Gavião e a Borboleta

Gavião-carijó (Buteo magnirostris - 38 cm)


Em nosso último passeio pela orla do Guaíba, o Sílvio avistou um gavião e resolvi tentar fotografá-lo. A foto acabou sendo feita de muito longe, mas dá para ter uma idéia do bicho. Quem sabe algum dia eu consigo chegar mais perto e faço uma foto melhor. O gavião-carijó é considerado o gavião mais comum aqui no Rio Grande do Sul e costuma pousar em lugares visíveis, como postes ou árvores secas (como na foto acima). Uma forma de identificar as aves é pelo som que emitem. Esse gavião, em geral, dá um único grito áspero e penetrante, que lembra o som de aves de rapina naqueles filmes americanos que mostram cenas do deserto. Quando está planando, às vezes emite rapidamente vários gritos curtos e fortes. Alimenta-se principalmente de insetos e lagartos, mas também come aves e pequenos roedores.
Na segunda foto eu estava admirando a flor, mas aí a borboleta apareceu e posou para mim. Não deu para resistir.
(Ana)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Interpretações







Desta vez resolvi apresentar uma interpretação em cores da orla do Guaíba próxima da Usina do Gasômetro. Para mim é sempre uma questão difícil saber se gosto mais das fotos em cores ou das em preto e branco, então é bom variar um pouco. Ah, na foto em que aparece o barco, estão também, novamente, os biguás dando seu espetáculo. (As fotos foram feitas ontem.) (Sílvio)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Espetáculo



No último sábado, dia 14, de manhã, estávamos novamente na Usina do Gasômetro na hora em que os biguás costumam passar em enormes bandos rumo ao sul. De onde eles vêm? Para onde eles vão? Por que fazem essa viagem todos os dias? Não sei, mas é um espetáculo vê-los passar. Das várias fotos que fiz, essa é a de que mais gostei, pois os mostra voando rasantes ao lago (em vez de no alto, como é mais comum vê-los). Lindíssimo! (Sílvio)

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Beija-flor – Besourinho-de-bico-vermelho

Macho







Fêmea
Besourinho-de-bico-vermelho (Chlorostibon lucidus - 8 cm)

Alguns beija-flores são minúsculos e muito rápidos. Quando se pensa em fazer o “clic” eles já não estão mais lá. Nas várias tentativas que fiz, eu estava de olho apenas nos beija-flores, mas, se olharmos com cuidado na primeira foto, há um outro personagem que me escapou. Quando estávamos em casa olhando as fotos no computador, o Sílvio me chamou a atenção para a forma da figura no lado esquerdo dessa foto e foi somente aí que eu percebi que havia um louva-a-deus disfarçado entre as flores da árvore. Pena que eu não reparei nele na hora, pois poderia tê-lo fotografado também. Resolvi olhar bem as outras fotos, e não é que tem mais bichinhos! Na última foto, no lado superior direito, há dois insetos muito coloridos no meio do galho. Acho que são um tipo de fede-fede. As fotos acima, tiradas na Orla do Guaíba, não muito longe do Gasômetro, são do macho e da fêmea da espécie Chlorostibon lucidus, conhecidos popularmente por besourinho-de-bico-vermelho. Em alguns sites encontrei também a informação de que esse beija-flor é da espécie Chlorostibon aureoventris e também a de que esses dois nomes são sinônimos. A fêmea é a da última foto. A árvore é uma corticeira do banhado. (Ana)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Jardim Zoológico





O Jardim Zoológico de Sapucaia do Sul é um lugar mágico para as crianças de qualquer idade. Hoje, causa-me um sentimento estranho ver os animais presos, mas sei que foi importante vê-los assim no passado para conhecê-los e aprender a respeitá-los. De qualquer forma, o lugar é lindo também por suas árvores, pássaros, insetos... É por isto, não gostar de ver os animais presos, que não estou postando as fotos que tirei deles ontem. A única exceção é a foto onde aparecem as zebras, pois não pude resistir a tentação de confrontá-las com a camisa do papai observando-as. (Sílvio)

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Feriado







Fiz essas fotos no feriado de ontem. É muito bom ver as pessoas se divertindo na orla do Guaíba, mas eu sempre fico incomodado com a quantidade de lixo que elas deixam lá. É até difícil fazer fotos onde não apareçam garrafas, sacolas, papéis, velas, animais mortos, restos de comida... Alguns desses dejetos estão lá por causa de rituais religiosos. Os rituais são muito importantes para as pessoas que os fazem, eu só não entendo por que elas não deixam tudo limpo ao terminarem. Estou certo de que nenhuma religião prega a poluição do nosso planeta. Quanto a sujeira deixada por puro desleixo, essa é ainda pior. É uma pena, poderíamos nos divertir muito mais se nosso lago fosse mais limpo. (Sílvio)