segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cirano de Bergerac




"(...)
E, modesto, dizer à minha altiva Musa:
'Seja do teu pomar, -- teu próprio -- o que tu colhas;
Embora fruto, flor ou simplesmente folhas.'
Depois, se acaso a glória entrar pela janela,
A César não dever a mínima parcela,
Guardar para mim mesmo a gratidão mais pura;
Enfim, sem ser a hera -- parasita obscura --
Nem o carvalho e o til -- gigantes do caminho --
Subir, não muito sim; porém subir sozinho."
[Cirano de Bergerac, de Edmond Rostand]
***
Lindos!, os dizeres de Cirano e o inseto que me fez lembrar desse belíssimo personagem.
(Sílvio)