Já fotografei borboletas no Jardim Botânico muitas vezes. Elas estão sempre lá. Muitas dessas vezes eu pensei: "Não quero fotografar borboletas de novo." Mas aí aparecem algumas diferentes das de sempre ou "agindo de forma estranha", como no domingo passado, e eu não resisto e as fotografo novamente.
A amarela da primeira foto, em geral, só a vejo voando e quando pousa é só por breves instantes. Dessa vez, tive sorte e ela aguardou que eu a retratasse.
A azul, foram várias tentativas frustrantes no início da manhã. Acabei conseguindo que ela se mostrasse em toda a sua beleza somente lá pelo meio do dia. Reparem no detalhe dos seus olhos amarelos e peludos na terceira foto.
A laranja, velha conhecida, me pareceu que escolheu um fundo bem suave para se mostrar.
Em nossas andanças pelo Botânico, eu ainda não havia reparado na borboleta clarinha listrada da quinta foto. Ela não estava nas flores junto com as outras, achei-a na borda da mata, no escuro, onde havia apenas uma florzinha amarela por perto. Suas asas são tão delicadas, me lembram um daqueles leques japoneses.
Nas duas últimas fotos, fiquei encantada ao observar a dança de namoro do casal de borboletas vermelhas.
(Ana)