A primeira e a quinta fotos têm uma história curiosa. No sábado, Ana e eu fomos ao Jardim Botânico. Ela estava determinada a fotografar pássaros, principalmente os que constam do catálogo distribuído no JB e que ela ainda não fotografara. Pois bem, lá estava a Ana procurando passarinhos quando sentiu o perfume de uma laranjeira em flor. Não querendo afastar-se de seu objetivo inicial, não trocou de lente, apontou a teleobjetiva de 200mm para uma das flores e disparou displicentemente. Mais tarde, quando estávamos em casa vendo as fotos, percebemos que havia uma aranha a espera de uma vítima naquela tal flor de laranjeira fotografada de longe. Quase tivemos um chilique! No domingo, fomos inicialmente até a Usina do Gasômetro para aproveitar a luz da manhã (onde fiz as fotos de ipê da postagem anterior), mas a toda hora eu me lembrava da tal aranha, imaginando se ela estaria ou não na mesma laranjeira e se conseguiríamos achá-la. No início da tarde, ao chegarmos ao JB, a primeira foto que fiz foi a que aparece no topo desta postagem. Devo tudo à Ana! Foi ela quem achou de novo a aranha.
Durante o resto da tarde, ainda fiz várias outras fotos, sendo que algumas são as que estão aqui. A da vespa é interessante pelas cores e pelo longo ovopositor; a da pequeníssima aranha preta, porque parece que ela não está conseguindo lidar muito bem com sua própria teia, toda enrolada, e a da mosca, pelo inusitado de eu ter conseguido chegar tão perto sem que ela voasse.
Antes de irmos embora, ainda fui dar mais uma olhadinha na laranjeira: lá estava a aranha de tocaia, esperando que a janta chegasse. Fiz, então, a quinta foto acima e dei o belíssimo dia por encerrado. (Sílvio)
2 comentários:
Nas mestre é o sujeito que com apenas um disparo torna uma nojenta e despresívem mosca em uma óbra, digna de exposição... parabéns, e fico feliz de poder acompanhar, mesmo que apenas observando, tão relevante trabalho!!!
abs!!!
Adorei a mosca,como pode mesmo uma mosca tão nojenta aos nossos simples olhos, se tornar essa imagem linda?Se eu não tivesse lido o comentário do professor Sílvio, eu não notaria a aranha da flor da laranjeira, de tão bem camuflada que ela estava em suas pétalas.
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