domingo, 28 de setembro de 2008

Passeio no Jardim Zoológico

Canário-da-terra-verdadeiro (Sicalis flaveola - 13,5cm)


Suiriri (Tyrannus melancholicus - 21,5cm)


Suiriri-cavaleiro (Machetornis rixosus - 18,5cm)


Anu-branco (Guira guira - 38cm)

Tesourinha (Muscivora tyrannus - Macho 38cm - Fêmea 28cm)


Marreca-caneleira (Dendrocygna bicolor - 48cm)


Cisne-capororoca (Coscoroba coscoroba - 100cm)

Sábado eu e o Sílvio fomos passear no Zoológico de Sapucaia do Sul. Chegamos pela manhã bem cedinho. Sempre gosto muito do momento da chegada, o ar é gostoso, o caminho da entrada é muito bonito e o canto dos passarinhos, então, uma beleza. O dia estava especialmente bonito, muito sol e um céu muito azul.

Na primeira foto, do casal de canários, enquanto o macho fica tranqüilamente pegando um solzinho, a fêmea passa voando num belo mergulho.

Nas duas fotos seguintes, os dois pássaros são comedores de insetos. O primeiro Suiriri costuma caçar insetos em vôo; já o segundo, o Suiriri-cavaleiro, caça-os no chão. Este costuma associar-se ao gado, cavalos, ovelhas, etc., podendo ser visto pousado no lombo desses animais (daí o seu nome) ou andando junto às suas patas à cata dos bichinhos que são espantados.

O Anu-branco vive em grupo e, quando chega a época de reprodução, as fêmeas costumam pôr os ovos num mesmo ninho. Os filhotes são criados pelo grupo. Há alguns anos, eu e o Sílvio presenciamos uma cena incrível. Havia um filhote desse pássaro no chão, em uma calçada, e um gato que o estava rondando era atacado por vários Anus adultos. Acabamos por interferir na natureza, pois pusemos o filhote de volta na árvore.

O Tesourinha é uma ave que vem passar o verão aqui no Sul. Chegam em bandos no mês de setembro e, lá por fevereiro ou março, voltam para o Norte. A fêmea tem a cauda menor que a do macho. Acho que o Tesourinha da foto é um macho.

As duas últimas fotos, da Marreca e dos Cisnes, resolvi postar porque elas me lembram muito os desenhos do Walt Disney.

(Ana)

sábado, 27 de setembro de 2008

Mais Experiências em Preto e Branco





Me dei conta de que não sei nada de fotografia. Que bom! Só assim estou pronto para começar a aprender. E foram as tentativas de fotografar em preto e branco que me fizeram cair na realidade. Somente com elas tomei consciência da dificuldade de entender a luz em suas infinitas manifestações. Uma vida inteira é muito pouco para o tanto que temos a aprender. (Sílvio)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Preto e Branco





Nestas fotos, que estão propositalmente granuladas, tentei dar um ar antigo. Às vezes é difícil saber se uma foto fica melhor colorida ou não, nítida ou não..., o caminho do aprendizado é longo e estreito. O que sei é que a cor pode, algumas vezes, nos distrair do essencial; enquanto a falta dela pode nos levar a prestar mais atenção ao tema e deixar mais espaço para a imaginação. (Sílvio)

Cores






Fiz estas fotos apenas para brincar com as cores, mas levei a sério a brincadeira! (Sílvio)

sábado, 20 de setembro de 2008

Gente-de-fora-vem


Gente-de-fora-vem (Cyclarhis gujanensis – 15 cm)
Este passarinho é muito difícil de observar, pois fica no alto das árvores escondido no meio das folhagens. Mais fácil é ouvi-lo, pois canta quase o tempo todo. Foi muita sorte ter conseguido fazer esta única foto razoável, mas vou continuar tentando. Dei uma olhadinha em alguns livros e verifiquei que o casal desse passarinho é muito unido. De acordo com Eurico Santos em Pássaros do Brasil: "O casal vive numa harmonia perfeita e parece que deveras se amam muito." (Ana)

Passeio pela Orla do Guaíba - O Cardeal



Cardeal (Paroaria coronata - 20cm)
Existem muitos relatos de pessoas que criam cardeais em gaiolas sobre a beleza de seu canto. No livro Pássaros do Brasil de Eurico Santos é citada uma história, de um naturalista chamado Juan Ambrosetti, que é muito interessante: "Próximo ao viveiro onde existiam cardeais havia uma gaiola com um sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) muito cantador. Enquanto cantava, um dos cardeais quedava-se, em seu poleiro, com a cabecinha de lado, como quem ouve e procura escutar com atenção. Quando o sabiá parava, o cardeal ensaiava o canto que escutara, procurando imitar. Isso durou algum tempo, até ao ponto em que, não se estando junto das gaiolas e escutando-se o canto, não se distinguia mais quem era o cantor. Morreu um dia o sabiá, porém ainda hoje, à hora de costume, pela manhã cedo, repete o imitador o canto que lhe não pertence." Realmente o canto do cardeal é belíssimo, embora eu prefira ouvi-lo na natureza. Para isso basta fazer um passeio pela cidade prestando atenção aos sons dos pássaros. Não gosto de ver pássaros em gaiolas. (Ana)

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Maria-faceira


No sábado passado, enquanto o Sílvio e o Duílio conversavam na maior tranqüilidade, eu estava perseguindo uma linda garça: a Maria-faceira (Syrigma sibilatrix - 50 cm). Já há uma foto dela em uma de minhas postagens de julho de 2008 (Mais Pássaros – Conforme Prometido) e, como daquela vez, ela teimou em fugir de mim, mas eu não desisti. O Jardim Botânico é enorme, a garça voa e eu não. Cada vez que eu chegava perto, ela olhava para mim, voava para bem longe e eu tinha que andar pelo menos mais uns duzentos metros. Ela parecia irritada, pois “gritava” comigo cada vez que fugia voando. É mesmo um bichinho bastante arisco, mas eu sou muito teimosa.
Quem quiser saber algumas características desta ave pode dar uma olhada em http://www.bdc.ib.unicamp.br/giau/visualizarMaterial.php?idMaterial=421 .
(Ana)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Domingo





Depois de um sábado agitado, o domingo voltou a ser bem normal: fizemos um passeio na Redenção, olhando a parte antiga do brique e depois indo fotografar no interior do parque. A primeira das fotos desta postagem é uma tentativa no universo das fotos em preto e branco. Eu sempre gostei desse tipo de fotografia, mas acho muito mais difícil que fotografar em cores. Se houvesse alguém sentado no banco, talvez a foto ficasse melhor, não sei, mas como está dá uma idéia de ausência, de saudade de alguém que já se foi. Por outro lado, o gatinho ao sol não tem dessas melancolias, ele sabe viver. Já a formiga, coitada, não pára de trabalhar: podemos ver ao fundo, como pontos escuros e desfocados, alguns pulgões do rebanho sob sua responsabilidade. (Sílvio)

Sábado de Tarde





Depois de sair do Jardim Botânico (veja postagem anterior), Ana e eu encontramos com nosso amigo André e fomos para o Acampamento Farroupilha. Lá, um novo companheiro de fotografias juntou-se a nós: o Cláudio. Ele é colega de trabalho da Ana e um fotógrafo experiente. Como eu era um peixe fora d'água num lugar assim, resolvi fazer algumas fotos dos fotógrafos que nos acompanhavam. Na primeira foto, acima, aparece o Cláudio buscando o melhor ângulo para uma foto que acho que está em sua galeria no Flickr (http://www.flickr.com/photos/claudioarriens/). Vale a pena conferir esta e todas as outras fotos maravilhosas que lá estão. Na segunda foto, aparece o André feliz da vida, talvez por ter feito alguma foto divertida (é possível ver o que ele andou fotografando em http://www.blogdodiestel.blogspot.com/). E para não dizer que eu não me arrisquei a fazer umas fotos do local propriamente dito, as duas últimas fotos estão aí. A do churrasco ficou parecida com uma que o Cláudio também fez, o que constitui motivo de orgulho para mim. Já a da chaleira eu fiz porque gosto delas, meus alunos sabem por quê. Se vocês quiserem descobrir o porquê desse estranho gosto, terão que pesquisar no excelente livro de Combinatória de N. Vilenkin, De cuantas formas? (Sílvio)

Sábado de Manhã



Não fiz muitas fotos no fim de semana que passou, mas tive um bom motivo: houve muitas conversas interessantes. No sábado de manhã, no Jardim Botânico, reencontrei um velho e querido amigo, que há um tempão eu não via, o Duilio. Para atualizarmos nossos assuntos, jogamos um violentíssimo ping-pong de idéias onde nós dois saímos vencedores. Ele economista, eu professor de Matemática: não havia maneira da Ana agüentar nossa conversa sobre esses assuntos e só quando nos acalmamos um pouco ela parou de fotografar e se juntou a nós. Daí as fotos realmente boas terem sido feitas por ela. Há uma... bem, não vou estragar a surpresa que aparecerá na próxima postagem que ela fizer. (Sílvio)

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Passeio pela Orla do Guaíba - O Biguá



Biguá (Phalacrocorax Brasilianus - 70 cm)
Sempre que vamos até o Gasômetro, tento fotografar os Biguás e não é fácil. Eles passam voando em bandos longe das margens do Guaíba e são muito rápidos. Geralmente ficam ao redor dos pequenos barcos de pesca e aí também ficam numa distância que a minha lente não alcança. Desta vez tive a sorte e a honra de ver um deles pescando bem perto da margem. Foi muito legal vê-lo mergulhar por um tempão e reaparecer bem longe do lugar de onde havia partido. Fiz uma breve pesquisa nos livros aqui de casa e encontrei uma característica curiosa dessas aves: como elas não possuem glândula uropigiana, precisam secar as penas após o mergulho. Nas aves que possuem a tal glândula é produzido um óleo que elas passam nas penas, com a ajuda do bico, para deixá-las arrumadas e impermeabilizadas. Como as penas dos biguás ficam encharcadas, quando em contato com a água, fica mais fácil mergulhar para pescar. Por isso, depois de pescar, é comum ver um biguá parado ao sol, com as asas abertas para se aquecer e secar as penas. (Ana)

Não Existem Dois Iguais



Quem já viu um pôr-do-sol viu todos. Certo? Erradíssimo. Eu, por exemplo, nunca tinha visto um desta cor e em plena chuva. O reflexo na pista de corrida alagada do Hipódromo do Cristal está fantástico! A foto poderia ter ficado melhor, mas eu estava preocupado com minha máquina que estava ficando encharcada; fiz a foto correndo e voltei para dentro de casa. Eram 18h23min. (Sílvio)

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Também é Porto Alegre






Em fins de semana com chuva, frio e vento, fica muito difícil ter ânimo para fotografar. Ontem não choveu, mas estava nublado e com um vento forte e muito frio (tentem fotografar uma borboleta, por exemplo, em um dia assim). Nós já havíamos desistido de sair de casa, estávamos comendo pães de queijo e vendo um filme, quando André, O Corajoso, nos ligou. Disse que, com a chuva de sábado, a atmosfera deveria estar limpa, que poderíamos subir em algum morro e tirar fotos da cidade. Fomos, mas não consegui tirar muitas fotos; assim que desci do carro de nosso amigo, minhas orelhas congelaram e fiquei com dor de ouvido. O vento não me deixava firmar a câmera, mas se "salvaram" estas fotos, que dedico ao amigo André. Ah, ia esquecendo: no centro da terceira foto, podemos ver o nosso querido Jardim Botânico. (Sílvio)

domingo, 7 de setembro de 2008

Passeio pela Orla do Guaíba








No domingo passado (31/08/2008), eu e o Sílvio fizemos um passeio que começou na Usina do Gasômetro e seguiu pela Orla do Guaíba. Estava um dia lindo. Fiz algumas fotos diferentes das que costumo fazer, cujos temas em geral são pássaros ou macros de insetos, aranhas, etc. É claro que fiz muito mais fotos de pássaros do que de outros temas. (Ana)



Cisne Negro








Antes de fazer esta postagem dos cisnes negros, resolvi pesquisar algumas características destas aves nos livros aqui de casa e acabei por descobrir que não é uma ave brasileira, mas uma ave australiana que foi introduzida com sucesso em diversas partes do mundo. É uma ave completamente negra com exceção do bico vermelho e de algumas penas brancas nas pontas das asas. Os filhotes são cinza-claros. As informações que seguem foram coletadas na Wikipédia na internet. O Cisne negro (Cygnus atratus) é uma ave aquática australiana, ave oficial do estado da Austrália Ocidental. Pertence à família Anatidae, a qual pertencem também os patos e gansos. Pode ser encontrado em todos os estados da Austrália. O animal adulto pode pesar até 9 kg. Ao contrário de muitas outras aves aquáticas, os cisnes negros não têm hábitos migratórios. Passam a sua vida no local onde nasceram. Nidificam em grandes aterros que constroem no meio de lagos poucos profundos. Os ninhos são utilizados de ano para ano, sendo reparados e reconstruídos quando necessário. Quando as crias já estão aptas para nadar, com a sua plumagem definitiva, é comum ver famílias inteiras em busca de alimento nos lagos. (Ana)